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Brasil estuda viabilidade de combustível de microalga

Um dos obstáculos para avanços é a falta de recursos das equipes de pesquisa

Cientistas brasileiros ingressaram na corrida para tornar economicamente viável a produção de combustível extraído de algas microscópicas. Na opinião dos pesquisadores, recursos escassos e equipes que atuam de forma solitária ainda constituem obstáculos para avanços na área.

O desafio é imenso. Só não supera as promessas. De todas as fontes de biocombustíveis, nenhuma oferece produtividade tão grande. Das plantas superiores – com raiz, tronco e folhas -, a melhor opção para produção de óleo – e, depois, biodiesel – é o dendê: cada hectare produz 4,4 mil litros por ano. Algumas microalgas produzem até 90 mil litros em idêntica área e no mesmo período: 20 vezes mais.

E as vantagens não terminam aí. Há microalgas que apreciam águas salobras ou águas com resíduos. O uso de tais microrganismos aliviaria a demanda por água doce e limpa, que costuma ser alta em culturas convencionais para produção de biocombustíveis, como soja e cana.

Além disso, regiões como o semiárido brasileiro poderiam encontrar sua vocação econômica com fazendas de microalgas. Não haveria desperdício de solo – pouco produtivo na região – e haveria luz de sobra para a fotossíntese das algas. O lençol freático de água salobra forneceria o meio de cultivo. Por fim, as microalgas são ótimos fixadores de carbono, contribuindo para atenuar o aquecimento global.

Contudo, os problemas começam cedo. Pouca gente aposta que a alternativa se tornará viável em menos de uma década. Há inúmeros desafios técnicos: otimização de fotobiorreatores – onde as algas são cultivadas -, desenvolvimento de processos baratos para separar microrganismos da água, identificação de espécies promissoras para cultivo … E com o barril do petróleo custando menos que R$ 150, é difícil tornar viáveis economicamente fontes alternativas de energia, o que retarda de forma significativa a pesquisa.

Fonte – Exame.com de 16 de janeiro de 2011

Imagem – captain_wick 

Este é o verdadeiro combustível renovável e sustentável, que não rouba recursos naturais da humanidade, isto é, não usa solo fértil e água potável para ser fabricado.

Hoje nós vemos o crime cometido pelos plantadores de cana, milho, mandioca, batata e tantos outros alimentos, que usam terra fértil e água potável, recursos naturais cada vez mais preciosos e raros para plantar comida e para depois desviar esta comida do prato dos bilhões de famintos e sedentos do planeta para fazer combustível e plástico.

Se o governo realmente tivesse interesse em desenvolver energia limpa, entraria com financiamento pesado para o desenvolvimento do combustível de alga e este financiamento faria o tempo do resultado da pesquisa  diminuir de 10 anos para no máximo 3 anos.

Mas como dissemos, no meio disso tem um grande SE … Se não houvessem os bilhões da petrobrás, se a petrobrás não fosse um cabide de emprego e fonte de renda para todos os políticos do país … e por aí vai, SE, SE, SE …

Falar em sustentabilidade é muito bonito, mas não vemos o governo incentivar, aliás, na maioria das vezes, vemos o governo boicotar este tipo de pesquisa. Coronéis!

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