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Em novo estudo, ONU recomenda novamente a alimentação vegana para a proteção do meio ambiente

Mais uma vez, ONU afirma que uma alimentação sem produtos de origem animal é melhor para o planeta

A ONU (Organização das Nações Unidas), através do UNEP (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente / PNUMA), divulgou nesta segunda-feira (18) o mais novo relatório ambiental da instituição.

O estudo, intitulado “Our Nutrition World” (Nosso Mundo de Nutrientes), foi lançado em um fórum internacional sobre meio ambiente em Nairóbi, no Kênia.

Liderado pelo professor Mark Sutton, o material foi desenvolvido por 50 especialistas de 14 países diferentes.

Os cientistas da ONU chamam a atenção para o crescimento do consumo de carne e produtos lácteos, principalmente na Ásia e na América Latina. Esse crescimento tem sobrecarregado ainda mais nosso planeta, com demandas enormes de água potável e espaço para criação de animais.

Mais uma vez fica claro que a pecuária não é uma forma sustentável de produzir alimentos

Os especialistas dizem também que a poluição por fertilizantes está colocando em risco a vida das pessoas e o meio ambiente. Mais de 80% do nitrogênio e fósforo utilizados em fertilizantes é consumido pelo gado. As enormes plantações de soja que devastam a Amazônia brasileira, por exemplo, vão parar nas rações de animais criados em sistema de confinamento na Europa e na Ásia e é assim que os animais acabam consumindo os agentes tóxicos.

Para os cientistas que participaram da elaboração do “Our Nutrition World”, se quisermos preservar o meio ambiente e nossa saúde, o mínimo que deveríamos fazer enquanto sociedade é comer metade da carne que consumimos hoje, tendo como ideal uma alimentação livre de proteínas de origem animal.

O novo relatório foi endossado por Achim Steiner, Sub-Secretário Geral e Diretor Executivo das Nações Unidas, que disse: “As nossas decisões diárias podem fazer a diferença.”

Em 2010, a ONU já havia recomendado uma alimentação vegana para o combate à devastação do meio ambiente (leia aqui). No novo relatório, três anos depois, A Organização das Nações Unidas reafirma sua posição quanto a isso.

Fonte – 18 de fevereiro de 2013

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