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Fim das sacolas plásticas?

Uma pesquisa, realizada em 11 capitais brasileiras, revela: 60% dos brasileiros são a favor de uma lei que proíba o uso de sacolas plásticas. Não é só isso: 59% afirmam que o Meio Ambiente deve ter prioridade sobre o crescimento econômico. Em alguns lugares pontuais, caso de Brasília, esse número chegou a 81%. Esses são alguns dos resultados da pesquisa “Sustentabilidade: Aqui e Agora”, realizada pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA), em parceria com o Instituto Synovate e o Wal-Mart Brasil.

O resultado da pesquisa, realizada entre os dias 27 de setembro e 13 de outubro deste ano, foi divulgado ontem, em São Paulo. Além da Capital paulista, participaram da enquete as cidades de Belém/ PA, Belo Horizonte/ MG, Brasília/ DF, Curitiba/ PR, Fortaleza/ CE, Goiânia/ GO, Porto Alegre/ RS, Recife/ PE, Rio de Janeiro/ RJ e Salvador/BA.

O estudo foi feito para identificar comportamentos, opiniões e atitudes dos brasileiros que demonstrassem maior adesão no que se refere à proteção ao Meio Ambiente e à adoção de hábitos de consumo mais responsáveis. Esgoto (18%) e lixo (19%) aparecem entre os problemas ambientais urbanos que mais preocupam os brasileiros, mostrando que são bem reconhecidos pela população. A limpeza pública é entendida como uma dificuldade ambiental nos bairros (39%), seguida da ausência de áreas verdes (10%) e da poluição (7%).

Em relação ao que a população está disposta a fazer, as ações preferidas são separar lixo para a reciclagem (66%), eliminar o desperdício de água (63%) e participar de campanhas de redução de energia (46%), apontando alto potencial de adesão às políticas públicas nesses temas.

A cidade de Curitiba se destacou entre as 11 capitais no quesito separação do lixo seco e molhado e os catadores são identificados como principais agentes da coleta seletiva. Mas ao mesmo tempo os brasileiros não querem colocar a mão no bolso. Mostram-se mais dispostos a doar tempo e trabalho comunitário, do que comprar produtos mais caros ainda que mais ecoeficientes.

Um triste dado apontado pela pesquisa diz respeito à destinação correta de resíduos e mostra que ainda há um longo caminho a se percorrer. Isso porque 70% jogam pilhas e baterias no lixo doméstico; 66% descartam remédios; 33% depositam tintas e solventes; 39% descartam óleo usado na pia da cozinha; e 17% possuem lixo eletrônico guardado em casa.

Para complicar, a população não soube citar (em 85% dos casos) nenhuma organização ou instituição que cuidem do Meio Ambiente, ou que trabalhe por alguma causa ambiental. Destaque apenas para o Ibama e a organização internacional Greenpeace. A íntegra da pesquisa pode ser acessada no endereço abaixo.

http://www.mma.gov.br/estruturas/182/_arquivos/sustentabilidade_aqui_agora_182.pdf

Fonte – MMA de 25 de novembro de 2010

Estamos nesta guerra desde 2004 para banir as sacolas plásticas, propondo leis para cidades e estados. Agora chegou a hora do governo parar de enrolar, de fugir de sua responsablidade e de se juntar a nós para ganhar esta guerra.

Já passou da hora de uma lei federal banindo as sacolas plásticas de uso único para todo o sempre. Nos casos em que elas são indispensáveis, por seu conteúdo ser úmido e neste caso ser impossível utilizar sacola retornável, elas tem que ser cobradas do consumidor no mínimo 30 centavos por unidade e obrigatoriamente tem que ser fabricadas com plástico com ciclo de vida útil programado.

O consumidor já conhece o problema e está pronto para mudar, o varejista também. Então o que falta é uma lei federal para acabar com o uso das sacolas plásticas de uso único, que representam 10% de todo o lixo gerado diariamente em qualquer cidade do país.

Veja abaixo alguns destaques da pesquisa. Clique nas imagens para ver em tamanho maior.

 

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