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Mortalidade das abelhas pode prejudicar agricultura na Europa

Parlamento Europeu pede mais recursos para controle de doenças que matam os insetos

O Parlamento Europeu (PE) pediu nesta terça-feira (15/11), em Estrasburgo, na França, reforço do apoio dado para a investigação, prevenção e controle de doenças que matam as abelhas e a destinação de mais recursos à apicultura na Política Agrícola Comum (PAC), após 2013.

Um relatório aprovado nesta terça-feira pelos deputados estima que se o aumento da taxa de mortalidade das abelhas na União Europeia (UE) não for levado em conta, haverá um “impacto negativo profundo na agricultura, na produção e segurança alimentares”.

O PE fez um apelo para um maior apoio à investigação e ao desenvolvimento de medicamentos veterinários a fim de combater os agentes patogênicos que afetam as abelhas na UE, especialmente o acarídeo Varroa destructor, um parasita que ataca as colônias de abelhas e destrói as colméias.

A estimativa é que 76% da produção alimentar na UE dependam da polinização das abelhas, sendo que o contínuo aumento da taxa de mortalidade desses insetos terá um “impacto negativo profundo” na agricultura, na produção e segurança alimentares, na biodiversidade, na sustentabilidade ambiental e nos ecossistemas.

Segundo o relatório, 84% das espécies vegetais europeias são polinizadas por abelhas. A produção desses vegetais, conforme o estudo, tem um valor econômico muito superior ao do mel produzido, representando 15 bilhões de euros ao ano. O setor da apicultura é também uma fonte de rendimentos primários ou suplementares para mais de 600 mil europeus.

Os deputados solicitam também, à Comissão Europeia, que crie uma rede de segurança ou um sistema de seguros comum para a apicultura para atenuar o impacto das situações de crise no setor. Vários Estados-Membros registram condições ambientais e agrícolas especialmente favoráveis à apicultura, como é o caso da França, Grécia, Hungria, Itália, Polônia, de Portugal, da Romênia e Espanha.

Fonte – Agência Brasil / Globo Rural de 16 de novembro de 2011

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