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Nanomateriais podem ajudar agricultura. E atrapalhar também

Impactos são positivos e negativos

O uso de nanomateriais na agricultura pode, por um lado, reduzir custo e esforços, aumentando a eficiência e levando a aplicações ambientalmente mais seguras. Por outro lado, pode ter um efeito negativo sobre os microorganismos do solo.

Esta é a conclusão dos autores de um artigo escrito para o Programa Nacional de Pesquisa da Suíça, “Oportunidades e Riscos dos Nanomateriais.”

Embora não haja ainda no mercado produtos de proteção a plantas ou fertilizantes contendo nanomateriais, eles estão se tornando cada vez mais importantes na agricultura, particularmente como aditivos ou agentes em fertilizantes ou produtos de proteção. O número de publicações científicas e patentes na área teve crescimento exponencial desde a virada do milênio, de acordo com pesquisadores do Estação de Pesquisa Reckenholz-Tänikon e o Escritório Federal de Agricultura. Estados Unidos e Alemanha lideram no setor, mas a maioria dos artigos científicos têm sido escritos em países asiáticos.

Aproximadamente 40 por cento das publicações tratam de nanomateriais baseados em carbono, seguido de dióxido de titânio, prata, silicagel e alumínio. Os nanomateriais podem ser integrados em formulações em diferentes formas e estados – de partículas sólidas a polímeros e emulsões. É notável que o desenvolvimento de materiais se baseia frequentemente em substâncias básicas naturais e degradáveis. Os materiais utilizados são quase sempre maiores que 100 nanometros, e por definição se encontram fora do espectro clássico de nano. Em produtos de proteção às plantas, em particular, estes materiais servem como um aditivo que ajuda a liberar o agente de forma controlada.

O potencial de ajuda deles é contrabalançado por seu fluxo significativamente maior nos solos. Especialistas acham que esta taxa pode ser 1.000 vezes maior que a carga liberada para o solo da atmosfera. Assim, organismos do solo e plantas estariam mais expostos a estas substâncias. Empresas na Suíça ja têm obrigação de declarar qualquer nanomaterial existente em seus produtos, mas normas internacionais de avaliação de riscos ainda estão no estágio de desenvolvimento, informa a Science Daily.

Fonte – José Eduardo Mendonça, Planeta Sustentável de  – 06 de novembro de 2012

Agora mais essa, além dos OGMs. Isso nunca acaba bem. Plantar em harmonia com o planeta ninguém quer. Agora, criar produtos que podem destruir o mundo, cada dia aparece um louco com uma ideia dessas.

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