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Oh Zé, considerações de um cidadão de Catanduvas sobre o fim das sacolas plásticas de uso único

Dentro de duas semanas os supermercados não serão mais obrigados a fornecer qualquer tipo de sacolinhas aos clientes. Tudo corre dentro do previsto e estipulado pela APAS – Associação Paulista de Supermercados, porém ainda assim há quem se sinta incomodado e até prejudicado por ter que comprar uma sacola retornável.

Catanduva nos primeiros dias de adesão ao TAC- Termo de Ajuste de Conduta – sentiu na maioria dos supermercados reticência por parte dos consumidores, que queriam de toda forma uma sacola grátis.

A medida ecologicamente correta já é realidade em outros municípios como, por exemplo, Jundiaí, uma cidade desenvolvida. O município foi pioneiro e não viu qualquer empecilho por parte dos consumidores. Muito pelo contrário, adotaram a prática e abraçaram a causa.

Mas no Noroeste Paulista a coisa muda de figura e ninguém quer ter o trabalho de andar com uma sacola retornável no carro ou então dentro da bolsa. Afinal, já que foi assim a vida inteira, para que mudar agora, não é mesmo?

Uma cidade onde empresários cobram o desenvolvimento, a vinda de empresas, eventos e tudo que se refira ao crescimento econômico da cidade, não moveu uma palha (com exceção dos supermercados) para conscientizar os consumidores e explicar que para evoluir é preciso mudar! Para evoluir é preciso deixar sua zona de conforto e apoiar novas iniciativas. Para evoluir é vital deixar a mente arcaica enxergar novos horizontes.

Enquanto isso não acontecer, pode vir até o Banco Central para Catanduva, que ela continuará com a mesma ideia provinciana de sempre.

Fonte – O Regional de 22 de março de 2012

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