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Ponta Grossa pode sofrer apagão do lixo

Membros do Comdema vistoriaram o aterro. Capacidade terminaria no final deste mês

Membros do Conselho Municipal de Meio Ambiente (Comdema) fizeram, ontem, vistoria no aterro controlado do Botuquara, que recebe os resíduos produzidos em Ponta Grossa. A constatação é de que o local não terá mais espaço para receber o lixo até o final deste mês. O secretário municipal de Agricultura, Abastecimento e Meio Ambiente, José Fernando de Paula, rebate e garante que o ‘prazo de validade’ vence em março do próximo ano.

“A informação que temos é de que a capacidade do Botuquara termina neste dia 20 de dezembro, com uma margem de erro de 10 dias. Ou seja, somente haverá espaço para a destinação de lixo no aterro até o final deste mês, no máximo”, diz o presidente do Comdema, Gustavo Ribas Netto.

A preocupação, de acordo com ele, é o tempo curto de sobrevida: para receber mais lixo, precisaria ser feita readequação do local e isso tudo demanda tempo. “Já encaminhamos ofícios à Prefeitura questionando essa situação e, ainda, acerca do andamento da instalação da chamada usina do lixo. Nos próximos dias, vamos posicionar os vereadores sobre a situação dos resíduos sólidos em Ponta Grossa”. A usina do lixo é proposta da Prefeitura para substituir o Botuquara.

O secretário municipal de Agricultura, Pecuária e Meio Ambiente, José Fernando de Paula, garante que não há riscos de ‘apagão’ no setor. “Se não fizéssemos qualquer intervenção, o aterro teria capacidade para receber resíduos até março do próximo ano. Mas iniciaremos uma readequação na próxima semana, o que garantirá capacidade de mais oito meses”, diz, acrescentando que a readequação levará cerca de três dias para ser concluída.

Esse prazo, de acordo com ele, permitirá que a Prefeitura tenha tempo hábil para finalizar a instalação da usina do lixo. “Além da readequação, vamos firmar TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) com o IAP, garantindo a possibilidade de expansão do Botuquara. Assim, teremos tempo suficiente para finalizarmos o projeto da usina”. (L.A.)

Comdema

Na visita ao aterro, estiveram presentes membros do Conselho Municipal do Meio Ambiente, da Câmara Técnica de Meio Ambiente da Associação Comercial, Industrial e Empresarial de Ponta Grossa, Instituto Ambiental do Paraná, Prefeitura e da empresa Ponta Grossa Ambiental, que gerencia o Botuquara.

Fonte – Luciana Almeida, Diário dos Campos de 15 de dezembro de 2012

Estes senhores, ao visitarem este lixão, não viram o óbvio, que é a solução para qualquer lixão, qualquer aterro, uma solução mágica que aumenta em 90%  a vida útil do aterro, uma solução que qualquer imbecil, ao olhar nesta foto, enxerga, se tiver o mínimo de bom senso.

Esta solução maravilhosa, mágica, é simplesmente separar o lixo na fonte geradora – na casa da dona maria e do seu zé e em qualquer local que gere este lixo – em três partes, para reciclagem, compostagem e rejeito. Senhores, reciclar e compostar, reciclar e compostar, reciclar e compostar … este é o mantra que vocês devem aprender, a a frase mágica do novo milênio.

Não adianta reinventar a roda, inventar soluções bilionárias. A solução está na lei ou decreto obrigando a separação na fonte, fiscalização por amostragem, multa por não separação ou ainda não recolhimento do lixo não separado, organização das cooperativas de reciclagem ou, no caso da falta delas, a prefeitura criar departamento para comercialização deste material reciclável.

Isto custa quase nada e resolve de uma vez por todas o problema da esmagadora maioria das cidades do país, que é não ter mais local para depositar lixo.

Administradores públicos, entoem o mantra e resolvam o problema do lixo: reciclar e compostar, reciclar e compostar, reciclar e compostar …

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