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São Paulo – Empregados de fábricas de sacolas plásticas protestam na Câmara

Manifestantes se opõem a projeto que veta uso de sacolinhas no comércio. Diretor de sindicato diz que pode haver desemprego em fábricas.

Manifestantes ligados ao Sindicato dos Químicos de São Paulo realizaram um protesto com faixas e cartazes na tarde desta quarta-feira (17), em frente à Câmara Municipal de São Paulo, na região central da cidade, contra o projeto de lei 528/2009, do vereador Carlos Alberto Bezerra (PSDB), que proíbe a distribuição gratuita de sacolas plásticas em lojas e supermercados.

Segundo Lourival Batista, diretor do Sindicato dos Químicos de São Paulo, caso seja aprovado, o projeto pode afetar 20 mil empregos em 140 indústrias que produzem as sacolas plásticas.

Na semana passada, a pedido do vereador Francisco Chagas (PT), os vereadores adiaram a votação do projeto de lei 528/2009 por falta de consenso entre os parlamentares. Chagas, que é diretor licenciado do sindicato, pediu que Bezerra retire o projeto ou que o conjunto dos vereadores o rejeite. “Acho que essa é a única solução, para que possamos construir um novo texto, com contribuição mais ampla de todas as partes. “

Bezerra disse que não vai retirar o projeto e espera que ele seja votado a partir do texto já em tramitação ainda neste ano. “O texto esteve aberto esteve em discussão”, afirmou o vereador.

Parabéns pela coragem vereador Bezerra, nós, por experiência, sabemos o que é lutar contra a máfia do plástico, que nunca aparece, mas coloca sempre um sindicato como escudo. Desde 2004, quando decidimos acabar com a sacola plástica de uso único, temos visto o poder que tem a máfia do plático e as mentiras usadas para validar seus argumentos. Eles só visam o lucro mas não querem a responsabilidade de limpar o lixo que geram e por isso tem que mentir para continuar a destruir o planeta.

Bezerra afirmou que não sabe de onde o Sindicato dos Químicos tirou o número segundo o qual 20 mil empregos podem ser ameaçados caso a proibição das sacolinhas entre em vigor. Segundo Chagas, a fonte é um estudo elaborado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

“Na época do Cidade Limpa (que proíbe a publicidade exterior) usavam a mesma argumentação, mas o projeto teve apoio popular maciço e o desemprego não acontece. Com a proibição dos bingos também foi a mesma coisa”, afirmou.

Perfeito, verador Bezzera, argumento imbatível. Conte conosco pois estamos nesta luta já faz mais de 5 anos e sabemos, com toda certaza, de que a única solução para as sacolas plásticas de uso único é baní-las para o quinto dos infernos.

Fonte – G1 de 17 de novembro de 2010

This Post Has One Comment

  1. É um absurdo acabar com a sacola!!Esse interesse é puro dos supermercados para economixar!! Pois é um unico item que não cobram! Mas a hora que cair o faturamento deles aí eu quero ver, pois as pessoas vão comprar aquilo que conseguirem carregar!! Veja os EUA, nem se fala disso, pois a população tem educação e não joga lixo nos bueiros! A prefeitura contrata uma empresa privada para coleta seletiva de lixo!
    Tratam a sacola como se a mesma fosse o problema da poluição: “Gente quantas coisas são feitas de plástico e ninguém persegue? – Copo plástico?Talheres plásticos? Cadeiras plásticas??…mil coisas, percebem? Não se trata de banir, mas sim de educar o descarte correto!!

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