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A grande ruptura – o fim do mundo como conhecemos

Clique no link para assistir à entrevista. http://globotv.globo.com/globo-news/milenio/t/programas/v/escritor-paul-gilding-fala-sobre-o-fim-do-mundo-como-o-conhecemos/2215316/

O Milênio entrevistou o escritor australiano Paul Gilding em plena Times Square, o templo do consumismo. Ele falou sobre o fim do mundo como o conhecemos e sobre a necessidade de conscientização de que toda essa parafernália não é necessária à vida.

A humanidade está viciada em comprar, viciada em consumir para suprir o vazio interior, a falta de objetivo de cada humano. É o ter para parecer e não ter que ser. Mas até quando o planeta terá recursos naturais para manter esse consumo descontrolado, sem sentido? Até quando a capacidade do planeta em se regenerar será suficiente para manter este estilo de vida vazio, sem sentido?

O clima está mudando, a crise de alimentos está piorando, o preço do petróleo só irá subir, todo o sistema está em colapso mas a humanidade parece não perceber isso, continua dentro de sua bolha de consumo, para satisfazer seu inesgotável ego.

O problema é que não conseguimos enxergar isso, só conseguimos perceber os problemas imediatos, que nos afetam agora, os perigos imediatos, só conseguimos enxergar a curto prazo. Só conseguimos resolver os problemas pontuais. É assim que somos, devido à evolução humana. Queremos mais, não porque precisamos, mas porque não sabemos o que fazer de nossa vida.

Já é clara a escassez de recursos  naturais, mas isso não está mudando a indústria, o varejo o os hábitos do consumidor. O problema é que todos pensam no próprio umbigo, ninguém quer se sacrificar pela coletividade, ninguém quer mudar, ninguém quer ser doar por nenhuma causa.

As corporações não irão abrir mão do seu lucro, lutarão até o fim para continuarem a existir, a poluir. A única solução é um governo forte, que legisle sobre sustentabilidade para o bem da coletividade.

Compre menos e viva mais – Estamos tão viciados em consumir para nos sentirmos bem que não sabemos como sair deste círculo vicioso. Se estamos mal compramos, mesmo que não precisemos do que compramos. Dentro de poucas horas, nos sentimos mal novamente e já pensamos na próxima compra. Até quando? Qualidade de vida não vem das distrações e sim de fazer algo com sua vida, de fazer sua vida ter sentido.

Mude e mude o mundo. Esta é a chave da sobrevivência da humanidade.

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