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Locávoros: pensar globalmente, comer localmente

Herbívoros comem vegetais. Carnívoros comem carne. Locávoros comem localmente.

“Think globally, act locally” (pense globalmente, aja localmente), o famoso mote de ambientalistas mundo afora é também o resumo do modo de vida e alimentação dos “locávoros”.

É cada mais forte nos EUA a tendência dos “locavores” — pessoas que preferem consumir alimentos cultivados localmente. O neologismo poderia ser traduzido como “locávoros” – similar a “herbívoros” ou “carnívoros”.

De acordo com o dicionário online Merriam-Webster, um locávoro é “alguém que come localmente sempre que possível.” Esta definição, no entanto, apenas explica o nome, mas não o motivo de existência do locavorismo. Afinal, por que alguém trocaria a praticidade dos supermercados pelo trabalho de ser a própria fonte de sua alimentação buscando por comida na localidade ao redor? Alguns motivos levam a isso:

Menos gases poluentes

Locávoros geralmente começam sua busca para comer de forma mais ambientalmente sustentável, definindo um raio de quilometragem. Qualquer alimento cultivado ou feito dentro deste raio é considerado comida local.

Mas, ainda, por que definir este raio e passar pela dificuldade de ater-se a ele? Como é que isso pode ajudar a tornar “verdes” os hábitos alimentares? A verdade é que mesmo que os seus produtos favoritos usem embalagens biodegradáveis e sejam fabricados de acordo com a “etiqueta ambiental”, eles ainda terão a desvantagem da poluição causada pelos veículos responsáveis pela sua distribuição.

Além disso, ao adquirir produtos mais perto de casa a poluição emitida pelo automóvel também é diminuída ou evitada quando se pode ir a pé.

A professora de yoga Sílvia Maria é uma das pessoas que decidiu por comprar produtos nos arredores de casa. “Compro meus vegetais e ovos de um micro produtor no meu bairro (na cidade de Santo André), ele produz tomates, alguns vegetais e cria galinhas no seu quintal. Fiz isso em prol da saúde da minha família e do incentivo ao pequeno empresário”.

Menos desperdício com embalagens

É claro que só o fato de procurar comprar produtos que se preocupam em oferecer embalagens ambientalmente menos danosas já é um ponto verde a mais. No entanto, há opções ainda mais benéficas para o ambiente. Um exemplo? Imagine que ao comprar seus produtos em alguma quitanda, feira livre ou pequeno produtor próximo à sua casa você pode abdicar de quaisquer tipos de embalagens plásticas com mais facilidade, já que o caminho é curto e a armazenagem pode ser feita em sacolas ecológicas, cestas carrinhos de feira. Resumindo, comprar localmente permite que você diminua a sua própria pegada de carbono e poluição em geral.

Para tornar as coisas ainda mais interessantes, o fato é que com isso, você gasta mais dinheiro com comida de verdade e menos com campanhas de marketing, embalagens poluentes e nomes fantasia. Isso é valorizar a natureza e o próprio bolso.

Fonte – Green Forum / Consumidor Moderno de 06 de novembro de 2012

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