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Londrina, PR – Com exigências, Ibama autoriza abate de pombos

Órgão quer que prefeitura de Londrina envie estimativa da população atual de pombos na cidade, já que último levantamento é de 2004.

O Ibama concedeu autorização oficial para o município abater pombos na área central de Londrina. O documento foi apresentado pelo secretário municipal do Ambiente, José Faraco, durante entrevista coletiva na tarde desta quinta-feira (22).

A autorização é assinada pelo superintendente substituto do Ibama, Douglas Roberto de Moraes.

No entanto, o órgão faz uma série de exigências para o início do abate. Entre elas estão um cronograma de execução, estimativa da população atual de pombos na cidade, apresentação da equipe responsável pelo levantamento e estudos sobre o tipo de ambiente utilizado como dormitório pelas aves.

De acordo com o secretário, a empresa responsável pelo abate das aves será a Inset Control, do Rio de Janeiro. A terceirizada fará levamento sobre o número aproximado de animais para saber quantos serão sacrificados.

O último dado oficial em posse da Sema é datado de 2004 e realizado pela Universidade Estadual de Londrina. Este levantamento apontou 48 mil pombos na cidade.

Ainda segundo Faraco, haverá dispensa de licitação porque a empresa é a única do país a oferecer este tipo de serviço. O valor estimado pelo serviço é de R$ 20 mil.

Enquanto o abate estiver ocorrendo, o Ibama exige relatórios trimestrais com quantidade de aves abatidas. Ao final da validade da licença emitida, o órgão pede um relatório conclusivo com número de animais abatidos, densidade populacional, taxa de emigração/imigração e relatório fotográfico das atividades.

O secretário não soube informar uma data para o início do abate.

Fonte – Bondenews de 22 de julho de 2010

Imagem –  DoYouMindTheGap

Toda e qualquer superpopulação deve ser controlada – inclusive a humana através de vasectomia, implante anticoncepcional subdérmico e outros métodos anticoncepcionais, para pessoas com dois filhos – e temos um problema seríssimo na região, inclusive em Maringá, sede da FUNVERDE, com estas pombas, que estão em todos os lugares e são vetores de transmissão de quase 50 tipos de doenças.

Em Maringá, em 2005, quando a FUNVERDE fazia parte do conselho de defesa do meio ambiente, defendeu o controle da superpopulação das pombas – tendo sido duramente criticada por todas as outras ONGs – e foi a primeira vez que o IBAMA concedeu permissão para controlar estas pombas, mas a prefeitura simplesmente não agiu, perdeu a oportunidade de controlar a população destes bichos e continuamos com o mesmo problema. O terceiro setor fez sua parte e o primeiro, para variar …

O que Maringá não fez o secretário de londrina quando assumiu o cargo em junho de 2010 prometeu e um mês depois já está cumprindo a promessa. Pois é, prioridades diferentes, pessoas diferentes. Parabéns ao secretário Faraco.

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