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Parque do Japão é um dos desmatadores de Maringá

Continuação do post anterior.

Chega um momento em que você não tem mais desejo ou disposição para lutar contra tanta bandidagem, pois enquanto você se esforça para consertar uma delas, outras trocentas estão sendo tramadas ou acontecendo neste exato minuto. É a máfia, é a quadrilha especializada em destruir nossa amada Maringá.

O presidente da FUNVERDE estava passando pelo parque do japão na semana passada – aquele lugar é um sumidouro de dinheiro dos nossos suados impostos e que o imperador dizia que seriam usados investimentos privados para sua construção, e nós, tolinhos, acreditamos – quando ocorreu o inesperado, ou melhor, o esperado, numa cidade que adora cortar todas suas árvores. No último censo de 2005, tínhamos 130 mil árvores na cidade e só a mãe terra sabe quantas temos hoje, mas deve ser um número bem abaixo de 100 mil.

Continuando, presidente estáva passando pelo local e assustado, constatou que estavam, pasmem, cortando as mangueiras e imediatamente ligou para a Mary do parque e ela disse que já estavam todas cortadas e que não tinha mais jeito. Ele isse que não, que tinham cortado duas  que duas ainda estavam em pé e pediu para que não cortassem essas duas, principalmente porque não estavam dentro do parque do japão, e por isso eles não deveriam estar cometendo este crime ambiental.

A Mary alegou que algumas pessoas estavam pulando o muro usando as árvores para entrar no parque para puxar fumo dentro do parque.

Sinceramente, isso é problema da prefeitura, que coloquem câmeras, guardas, cerca eletrificada, mas cortar árvores fora dos muros é um absurdo, principalmente porque estão FORA do parque, portanto, eles não podem tocar nelas porque NÃO lhes pertence.

Enquanto o presidente conversava com a Mary ao telefone, apareceu o fragoso e deu a ordem para parar o corte. Depois os trabalhadores ainda se desculparam com o presidente, dizendo que só faziam o que lhes era ordenado, que não era culpa deles. O presidente disse que entendia, que não os culpava, mas culpava sim os coordenadores do parque e a prefeitura.

O presidente tentou falar com ela novamente ao celular para agradecer, mas ela não atendeu à ligação.

Tudo certo, fogo apagado, isto é, árvores salvas, o presidente continuou seu caminho.

Na sexta feira ele voltou a passar em frente ao parque e, horror dos horrores, eles haviam cortado as duas últimas mangueiras. Como é que pode? Após a mary ter dito que não cortaria as árvores, que aliás, como dissemos antes, não está dentro do parque, foi só virar as costas e as árvores foram cortadas.

O presidente tentou novamente falar com ela ao celular e ela novamente não atendeu. Isso só mostra que, eles fazem o que querem quando querem sem temer nada ou ninguem.

Não precisam da população, não precisam de ninguem a não ser de seus patrocinadores e da prefeitura.

Como pode? Daí, quando nos cobram as postagens, que estão ficando cada vez mais escassas, eis ai os motivos, bandidagem, máfia, quadrilha, maldade, desmando, tudo o que ocorre a cada minuto nesta cidade.

Sabem o que vai acontecer? Nadica de nada, ninguém irá ser punido, pois amanhã eles já terão aprontado outra das suas, nos vencendo pelo cansaço, nos fazendo crer que eles mandam e desmandam na cidade.

Na primeira noite eles se aproximam e roubam uma flor do nosso jardim.
E não dizemos nada.
Na segunda noite, já não se escondem:
pisam as flores, matam nosso cão, e não dizemos nada.
Até que um dia, o mais frágil deles entra sozinho em nossa casa,
rouba-nos a luz e, conhecendo nosso medo, arranca-nos a voz da garganta.
E já não podemos dizer nada.
(Vladimir Maiakovski)

No primeiro dia, quando cortaram as duas árvores.

O transporte da prefeitura com a placa, os trabalhadores uniformizados e as motosserras.

A sombra se foi, mas se tivessem parado por aí, as copas das árvores se fechariam novamente, voltando a proporcionar sombra e frutos.

Mas como em Maringá, nenhuma bandidagem parecer ser pouca, vejam dois dias depois.

Essa é Maringá, uma cidade cada vez menos verde.

Este Post tem 3 Comentários

  1. Eu e meus amigos que vamos a Maringá,vamos pelo verde da cidade e se coninuar assim daqui a algum empo não eremos mais moivos para fazer passeio na cidade.Quem perde com a perda do verde na cidade além da população,são os cofres públicos com a perde do turismo na cidade.

  2. Eu e meus amigos que vamos a Maringá,vamos pelo verde da cidade e se continuar assim daqui a algum tempo não teremos mais motivos para fazer passeios na cidade.Quem perde com a perda do verde na cidade além da população,são os cofres públicos com a perda do turismo na cidade.

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