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Mais um estado americano proíbe o bisfenol A

Vermont é o primeiro no mundo a banir o químico de embalagens plásticas de alimentos e bebidas também para adultos

O governador Jim Douglas, do estado de Vermont, nos Estados Unidos, sancionou semana passada lei que proíbe o uso de bisfenol-a (BPA) na fabricação de recipientes para líquidos ou alimentos. A aprovação da lei foi um passo audacioso na luta para a eliminação do químico uma vez que a restrição não será apenas para produtos infantis. A partir de julho de 2010 tanto a fabricação quanto a comercialização embalagens plásticas com bisfenol-a como mamadeiras, copos infantis, squeezes e garrafas térmicas estão proibidas.

O bisfenol-a é um composto químico utilizado na fabricação de plásticos, que ao ser ingerido age como um hormônio feminino. Seu uso em embalagens de alimentos e bebidas está associado ao câncer de mama e próstata, diabetes, obesidade, puberdade precoce e tardia, distúrbio de atenção e hiperatividade, problemas comportamentais e diminuição da qualidade do esperma e do desejo sexual masculino.
Tanto o EPA quanto o FDA, órgão reguladores e de vigilância sanitária dos Estados Unidos, iniciaram grandes investigações sobre os perigos do BPA no começo de 2010. O EPA já classificou o bisfenol A como “químico preocupante”.

Nos EUA, além de Vermont, Connecticut, Maryland, Minnessota, Washington e Wisconsin baniram o químico. O bisfenol-a também já foi proibido no Canadá, Dinamarca e Costa Rica. Na França, o projeto de lei que elimina a substância já foi aprovado no senado e aguarda a passagem pela próxima instância.

Yale – Nesta semana uma pesquisa realizada pela Universidade de Yale confirmou que a exposição do feto ao BPA pode aumentar os riscos de aparecimento de câncer de mama na fase adulta. “Os resultados mostram que todos os estrogênios, até os mais fracos, podem alterar o desenvolvimento da mama e colocar nossas crianças em risco”, diz Hugh S. Taylor, responsável pela pesquisa. “Pode acontecer de não sermos capazes de ver os efeitos finais desta exposição até que nossas crianças atinjam uma idade em que o câncer de mama costuma aparecer”.

Fonte – O Tao do Consumo

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