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Momento político – o João Ivo é um grande mentiroso, ou … não volte não jão

Pedimos desculpas aos nossos leitores pelo mundo, afinal faz muito tempo que somos mais lidos mundo afora do que por leitores maringaenses, mas hoje precisamos falar um pouco de Maringá, nosso quintal, afinal, não adianta limpar o mundo se o seu quintal está sujo.

Se tem uma coisa que nos deixa indignados é político mentiroso. Sabemos que nós brasileiros temos memória curta, mas em tão pouco tempo, o político não pode falar tanta besteira junta.

Desde que lemos a entrevista dos candidatos a prefeito no O diário do Norte do Paraná de 30 de agosto de 2008 sobre as propostas dos prefeitáveis estávamos sem tempo para dizer algumas coisinhas a respeito da matéria, mas agora fizemos dar tempo.

Vamos iniciar com o ex alcaide da cidade, que foi o que falou mais asneiras e que não tinha amor nenhum pelo verde de nossa cidade.

O prefeito faz parte do meio ambiente

[…] João Ivo Caleffi promete um plano de manejo para o Parque do Ingá, para combater a erosão. Vai cuidar das árvores, com podas criteriosas. E acena com “políticas vigoras” em relação à poluição do ar, das águas e do solo. […]

Então, né … ele não fez absolutamente nada pelo Parque do Ingá ou por nenhuma outra área de proteção ambiental na última gestão que era o prefeito, aliás, só deixou a erosão tomar conta do parque do ingá, do bosque II, do horto florestal … porque acreditaríamos que nesta gestão, se for eleito – credo, esperamos que não. batamos na madeira – irá fazer alguma coisa? Não, não acreditamos mais em contos de fadas, somos adultos.

Entre o cedro e a canafístula

As árvores não são meros adereços paisagísticos da cidade como faz crer a vã filosofia de alguns desavisados gestores públicos. Elas não podem ser erradicadas e sim substituídas, quando estiverem comprovadamente doentes e ameaçando cair.

As podas têm que ser criteriosas e a motosserra não deve servir de alívio a placas comerciais pelos galhos encobertos.

É chover no molhado falar da importância das árvores para a qualidade do ar de uma cidade. Mas em Maringá, chover no molhado é preciso. Ainda mais quando a gente se depara com dramas de famílias que aguardam há mais de dois anos pela substituição de uma árvore que ameaça cair sobre sua casa ou quando, na contramão do bom senso, percebe-se a rapidez com que são retiradas árvores que encobrem placas de propaganda, principalmente defronte a grandes redes de farmácia.

A defesa do meio ambiente é bandeira de todos os candidatos, inclusive de quem faz da proteção das árvores apenas figura de retórica. Antes de entrar nas propostas sobre meio ambiente que trago para o debate nesta campanha, quero me reportar a um exemplo claro do apreço que tenho pelas árvores da nossa cidade.

Falo do cedro quase centenário da Avenida Gurucaia, duplicada na minha gestão em parceria com o Cesumar.

A árvore nativa era, do ponto de vista técnico, um empecilho para a execução daquele projeto. Depois de muita discussão com ambientalistas, decidimos mudar o traçado de uma das vias e preservar o cedro, que está lá como testemunha viva de uma administração municipal que respeitou o meio ambiente.

Como assim? O cara está louco? Surtou de vez? Cara mentiroso compulsivo!

Não houve discussão nenhuma, houve sim uma guerra dos ambientalistas contra a prefeitura, onde ELE era o prefeito municipal.

Inúmeras vezes tivemos que ligar para a maior autoridade ambiental da cidade à noite, de madrugada até, aos finais de semana, porque nossos informantes de dentro da prefeitura diziam que estavam com o trator ou motosserra ou machado para cortar a árvore e a autoridade ambiental – bendito seja este homem, que a mãe terra lhe proporcione muitos e muitos anos de vida e saúde para continuar lutando contra os bandidos da cidade – ligava para o secretário de meio ambiente da época – que de meio ambiente nunca entendeu nadica de nada e nunca entenderá, não tem competência para tanto -, ligava para o diabo a quatro para impedir a retirada do cedro.

A guerra foi tão violenta que o prefeito tinha um CC japonês que disse que desejava que nossos filhos fossem os primeiros a morrer em algum acidente por causa do desvio para preservar o cedro, isso é que é gente com maldade no coração, ainda bem que a mãe terra nos protege quando fazemos seu trabalho, louvada seja Mãe Gaia.

Sabemos que, como nós, outras pessoas lutaram para este cedro estar lá até hoje e por muitas décadas ainda e somente a união destas pessoas e do poder da nossa autoridade máxima do meio ambiente fez este cedro estar lá e NÃO a vontade do ex alcaide.

Algumas pessoas que nos ajudaram muito são da UEM, as professoras Marta, Conceição e a Sueli, mulheres e guerreiras a serviço do planeta.

Porque, por ele, o ex prefeito, o cedro já teria virado banco, tábua de parede ou chão casa, cerca, armário ou sei lá mais o que.

Então candidato, não venha mentir, por favor, porque o eleitor maringaense tem memória e por isso, você, se depender de seus planos furados para o ambiente, jamais será reeleito e se as pessoas se esqueceram do que houve com o cedro, nós estamos aqui para lembrá-las e para mostrar a foto desta majestosa árvore que enfeita a Avenida Gurucaia, mas jamais e nunca graças a você, que desejou ardentemente matar esta árvore mas não conseguiu.

O mesmo não se pode dizer das araucárias e da canafístula centenária cortadas à força em novembro último na residência da família do primeiro prefeito de Maringá, o saudoso Inocente Vilanova (os vídeos estão no You Tube).

Isto também foi errado, nunca, jamais, deveriam ter cortado estas árvores, mas se formos comparar crime por crime, de quem foi o maior crime? Do candidato que não irá ganhar, é claro, do ex alcaide,

Mas espere, ainda temos muito mais a contar.

Preservar o verde de Maringá é prioridade do governo João Ivo-Akemi.

O Parque do Ingá terá um plano de manejo de verdade, com prioridade no combate à erosão, o mesmo ocorrendo no Bosque II. Já o Horto Florestal que pertence à Companhia Melhoramentos, negociaremos para transformar seus 17 alqueires num grande jardim botânico.

Hmmm, já ouvi esta história antes, da boca do primeiro secretário de meio ambiente deste candidato e nunca passou de blábláblá.

Espere, o segundo secretário de meio ambiente dele também vinha com essa lengalenga e nada, nada, nada … nada de resolver os problemas ambientais da cidade.

Claro, falar é fácil, convence os tolos que acreditam em promessas vazias. Agora, fazer, isso sim é difícil, necessita de gente competente, com ideais, com vontade e iniciativa. Mas ainda bem que nesta administração existe quem fala e faz.

Temos que cuidar também da cobertura florestal das nossas ruas, praças e avenidas , com programas sérios de substituição das árvores doentes. Vamos desenvolver projetos de recuperação dos fundos de vale, com replantio de espécies nativas e monitoramento permanente das margens dos mananciais, para evitar construções irregulares.

Quantas árvores este candidato plantou em fundos de vale em sua administração? Nos mostre porque queremos ver quantos ribeirões, córregos, nascentes ele recuperou.

O que havia sim era que éramos acusados de invadir terras públicas ao plantarmos árvores no PROJETO MATA CILIAR FUNVERDE.

O segundo secretariozinho de meio ambiente nos chamava em sua salinha aos berros, para todos os subordinadinhos dele ouvirem do lado de fora da salinha – povinho gosta de fazer barraquinho – porque não queria que recuperássemos as matas ciliares. Será que era porque ao fazermos mostrávamos que eles não faziam? Óbvio que sim. Para exemplificar, em uma das vezes que fomos convocados à salinha do secretário incompetentezinho, fomos xingados um monte porque em universo de mais de 1.000 árvores que plantamos em um final de semana, o araponga, olheiro – chame do que quiser – deles viu 6 aroeiras pimenta ao invés de aroeira salsa – erro do viveiro, fazer o que, depois trocamos as árvores – e nos ameaçou de processo, dizendo que estávamos plantando exóticas em mata ciliar.

Fala a verdade, quanto tempo sobrando tinha o cara para ir ver o que estávamos plantando, ir andando de linha em linha de plantio para querer nos destruir. Gente má, inimigos do planeta e da humanidade. Se fossem homens de bem iriam fazer os buracos para que tivéssemos menos trabalho ao recompor a mata ciliar dos rios da cidade, um trabalho que sempre fizemos voluntariamente, porque na época do ex prefeito tínhamos que fazer os buracos com cavadeiras, enxadas e enxadões.

Ah, as pouquíssimas árvores que fingiam plantar eram de um tamanho ridículo, coisa de quem finge fazer, mas não faz de verdade, só faz para tirar foto na hora do plantio, porque depois da foto mais de 90% destes projetos de árvores morrem. Por isso a FUNVERDE planta árvores de no mínimo 1,5 metro em seu projeto mata ciliar, para ter certeza de que elas irão sobreviver aos maus tratos dos homens e da natureza.

E tem mais, graças ao nosso atual prefeito, nós plantamos milhares e milhares de ávores no PROJETO MATA CILIAR FUNVERDE, porque quando o atual prefeito entrou na prefeitura o procuramos para fazer uma parceria na recuperação de nossos rios, uma parceria que dura até hoje e sabemos que durará até o final do segundo mandato deste prefeito que certamente será reeleito ainda no primeiro turno.

Na época em que o secretário era o Croce, um parceirão, e o Toninho da agricultura que continua até hoje nos ajudando quando pedimos os buracos para o replantio de mata ciliar. Não podemos nos esquecer do Pinheiro que sempre nos ajuda quando alguém solta animais dentro do plantio e do Eduardo Ecker que sempre nos deu ajuda técnica, sempre muito inspirado e conhecedor de árvores.

Então, a parceria envolve o primeiro, o segundo e o terceiro setor.

Elegemos um rio a ser revegetado – sempre terra pública ou de pessoas carentes – a prefeitura faz a roçada inicial e os buracos, nós plantamos – sempre árvores nativas de uma lista de 300 espécies, 25% de frutíferas nativas – e a Viapar – Rodovias Integradas do Paraná, dá manutenção no plantio – roçadas periódicas – até que a copa das árvores se feche.

Então, se o prefeito anterior nunca nos deu apoio na recuperação dos rios da cidade em que ele governava e o atual prefeito sempre nos apoiou, quem vocês acham que queremos que seja reeleito?

Continuando … alguém se lembra das quase 150 árvores que este ex que quer ser novamente alcaide mandou derrubar na Avenida Tamandaré, a qual ele transformou avenida em rua, beneficiando os poderosos que ganharam um pedaço terreno a mais? Sim, porque o que aconteceu com os metros de avenida? Não foram desintegrados, foram anexados aos terrenos em frente e quem ganhou com isso? Porque a coletividade só perdeu, assim como as árvores, que foram abatidas, sacrificadas por esse sujeito que agora se diz amante das árvores, pois sim …

Flávio Cruvinel Brandão

Altagracia Aristy

Essas árvores acima não são os flamboyants da ex Avenida Tamandaré, mas ilustramos para você poder pensar como o ex alcaide se preocupava com as árvores de Maringá.

Quer mais histórias deste que se diz o herói da natureza?

Temos mais sim, não pense que acabou.

Alguém se lembra da quase centena de canafístulas que este ex governante da nossa querida cidade – e com a benção da Mãe Terra nunca mais será eleito prefeito – mandou derrubar também em seu desastrado mandato? Porque nós lembramos, lembramos e ajudamos a replantar tudo com a ajuda dos empresários verdes de Maringá e do IA. Veja a data destas fotos abaixo.

Quando o IA ia ser aberto eles queriam plantar florzinha na tiradentes para a inauguração e sugerimos que replantassem as canafistulas que o ex incompetente mandou cortar, afinal o nome do era IA e não IF – instituto da florzinha – e nos comprometemos a conseguir 100 ipês roxos para isso, árvores de 2 a 3 metros. Com a bondade de nossos cidadãos e empresários conseguimos comprar 126 árvores que foram plantadas pelo IA na rua do teatro Calil Haddad e as que sobraram foram plantadas na praça da catedral.

Nosso programa de governo prevê também atenção especial à coleta seletiva de lixo, projeto de um novo aterro sanitário e, em parceria com as empresas do setor, discutir uma saída adequada para a destinação dos entulhos gerados pela construção civil. Além disso, temos que ter políticas vigorosas de controle da poluição do ar, das águas e do solo, sempre em parceria com o IAP, Polícia Florestal e Ministério Público.
  
Ai, ai, ai, se ainda fôssemos crianças e acreditássemos em fadas … estge Jõao, teve sua chance e não fez nada, quem transformou o lixão em aterro não foi o ex, foi o atual prefeito. Quem transformou em crime jogar entulhos em fundos de vale também não foi ele, foi o atual prefeito. Quem fez a primeira lei do plástico ambientalmente correto no Brasil para livrar o país da plástificação, gerando assim uma enxurrada de leis em estados e cidades para desplastificar nossa pátria com seu exemplo, não foi de jeito nenhum o ex, foi o atual prefeito.

Ele fala como se fosse o salvador da cidade se for eleito, se esquecendo que ele já se sentou naquela cadeira e não fez nada de bom para a natureza.

Então, por essas e outras besteiras ambientais do ex prefeito, vamos usar a frase que passa incessantemente e irritantemente na TV, na campanha política, na versão livre, é claro.

João, NÃO VOLTA NÃO!

Ou,

NÃO VOLTA NÃO, João!

Em outros posts comentaremos as besteiras desta mesma entrevista dos outros que querem eleitos prefeito, mas não serão.

 

 

 

This Post Has One Comment

  1. […] Maringá de mentiroso. O texto, publicado no dia 12 de setembro, bate firme. Leia tudo aqui. Filed under: Política […]

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