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Novas células solares não precisam de luz solar direta

Progresso: a célula solar da Massey University custa um décimo do preço do painel solar baseado em silício.

Wayne Campbell e Ashton Partridge com uma pequena demonstração do painel solar de pigmento sintético (placa na foto). Ele não somente é ambientalmente amigável e apto a ser feito na Nova Zelândia, mas custa uma fração do preço das células de silício.

As novas células solares desenvolvidas na Massey University não precisam de luz solar direta para operar, e usam um conjunto patenteado de pigmentos que podem ser impregnados em telhados,vidros de janelas e eventualmente até em vestimentas para produzir energia.

Isso significa que adolescentes podem um dia estar usando jaquetas que irão recarregar seus equivalentes a telefones celulares, ipods e outros dispositivos que funcionem a bateria.

O avanço é um desenvolvimento do Centro de Pesquisas de Nanomateriais da universidade e tem atraído amplo interesse mundial – particularmente da Austrália e Japão.

Pesquisadores do centro desenvolveram um espectro de corantes sintéticos a partir de compostos orgânicos simples proximamente relacionados, entre os encontrados na natureza, onde pigmentos fotosensíveis são usados por plantas na fotossíntese.”Isto é uma prova do conceito celular”, disse o pesquisador Wayne Campbell, apontando para o modelo demonstrativo na mesa.

“Dentro de dois ou três anos nós iremos desenvolver um protótipo para aplicações reais. A tecnologia já poderia ser vendida, mas seria uma vergonha me desfazer dela agora.”

A chave para tudo é a capacidade dos corantes sintéticos de passar adiante a energia que eles alcançam – algo que um mero corante a base de água não pode fazer.

“Nós temos o corante “porphyrin” mais eficiente no mundo” (porphyrin= substância encontrada no protoplasma das plantas e animais), disse o diretor do centro, Ashton Partridge.

“É o mais eficiente já feito. Enquanto os outros estão com um trabalho relacionado, neste aspecto nós somos líderes mundiais”.

O desenvolvimento levou por volta de 10 anos e foi completado em seus estágios finais com financiamento da Fundação de Pesquisa, Ciência e Tecnologia da Royal Society da Nova Zelândia.

Agora a equipe está buscando um financiamento extra para comercializar.

“Esta tecnologia em particular, não requer a larga infraestrutura requerida pelos chips de silício e similares”, diz o Professor Partridge. Ela se utiliza do que já está em andamento localmente e das indústrias da Nova Zelândia.

Outros corantes que serão testados em células são baseados em hemoglobina, o composto que dá cor ao sangue.

O Dr. Campbell diz que ao contrário das células solares baseadas em silício, as baseadas em corante ainda são capazes de operar em baixas condições de luminosidade, tornando-as ideiais para climas nublados.

Elas também são mais amigáveis do ponto de vista ambiental, porque são feitas de dióxido de titânio, um mineral branco abundante e não-tóxico, disponível nas areias negras da Nova Zelândia.

O dióxido de titânio já é usado em produtos como cremes dentais, tintas brancas e cosméticos.

“O refino do silício, embora seja um mineral muito abundante, é caro energeticamente”, ele diz.O Professor Partridge diz que o próximo passo é tomar os corantes e incorporá-los aos materiais de telhados, pinturas de vidros e painéis de parede, onde poderão gerar eletricidade para os proprietários das casas.

A meta é desenvolver uma célula que possa converter tanta luz solar em eletricidade quanto possível.

“A energia que alcança a Terra a partir do sol em uma hora é mais do que a usada em todas as atividades humanas em um ano”. (Folha verde)

por MERVYN DYKES: http://www.stuff.co.nz/4017784a13.html

 

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