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Plástico de comida é tão ruim quanto o plástico de petróleo

Plásticos de base vegetal não são necessariamente mais ambientalmente seguros ou “verdes” do que os similares derivados de petróleo.

De acordo com um estudo na revista Environmental Science & Technology de 21 de outubro de 2010, os polímeros de base biológica são mais benéficos ao meio ambiente. No entanto, o plantio e o processo químico com alto consumo de energia significam que sua produção é mais poluente do que a dos plásticos derivados de petróleo.

PITTSBURGH— De acordo com um relatório publicado na Environmental Science & Technology, uma análise por pesquisadores da Universidade de Pittsburgh, sugere que os biopolímeros não são necessariamente melhores para o ambiente do que seus similares à base de petróleo. A equipe de pesquisa descobriu que, enquanto biopolímeros são os materiais mais ecologicamente corretos, a produção dos plásticos tradicionais pode ser ambientalmente menos onerosa.

Os biopolímeros superam outros plásticos em biodegradabilidade, baixa toxicidade, e o uso de recursos renováveis. No entanto, o plantio e os processos químicos necessários à sua produção absorvem grandes quantidades de energia e liberam fertilizantes e pesticidas no ambiente, como escreveu Michaelangelo Tabone (ENG, A&S ’10), que conduziu a análise como estudante de pós-graduação no laboratório de Amy Landis, professor de engenharia civil e ambiental na Faculdade de Engenharia Swanson em Pittsburgh. Tabone e Landis trabalharam com James Cregg, um pós-graduando em química na Pittsburgh School of Arts and Sciences; e Eric Beckman, co-diretor do Mascaro Center for Sustainable Innovation (Centro de Inovação Sustentável) e o fundo George M. Bevier Professor of Chemical and Petroleum Engineering, da Faculdade Swanson. O projeto teve o apoio da Fundação Nacional de Ciências (National Science Foundation).

Os pesquisadores examinaram 12 plásticos — sete polímeros derivados de petróleo, quarto biopolímeros, e um híbrido. Primeiramente a equipe conduziu uma avaliação de ciclo de vida (LCA) para a fase de pré-produção de cada polímero, a fim de avaliar os efeitos ambientais e sanitários da energia, matérias-primas e produtos químicos utilizados para criar uma onça (31,1 grama) de peletes de plástico. Eles então avaliaram cada plástico, na sua forma final, em relação aos princípios de concepção/projeto verde, incluindo biodegradabilidade, eficiência energética, desperdício, e toxicidade.

Os biopolímeros ficaram entre os poluidores mais prolíficos durante a produção, conforme revelou a avaliação de ciclo de vida. A equipe atribuiu isso aos fertilizantes e defensivos agrícolas, uso da terra para a agricultura extensiva, bem como o tratamento químico intenso necessário para converter vegetais em plástico. Os quatro biopolímeros foram os maiores contribuintes para a depleção do ozônio. As duas formas testadas do polímero derivado de açúcar – ácido polilático padrão (PLA-G), e o tipo fabricado pela empresa NatureWorks, sediada em Minnesota, (PLA-NW), o plástico derivado de açúcar mais comum nos EUA — exibiram a maior contribuição para eutrofização, a qual ocorre quanto corpos d’água superfertilizados não mais suportam vida. Um dos tipos de polihidroxialcanoato derivado de milho, PHA-G, ficou no topo da classificação de acidificação. Além disso, os biopolímeros ficaram acima da maioria dos polímeros derivados de petróleo em termos de ecotoxicidade e emissão de carcinógenos.

Resultados da avaliação de ciclo de vida com os biopolímeros PLA-NW, PLA-G, PHA-G, e PHA-S. Hibrido é B-PET. Tabela da Environmental Science & Technology.

plásticos verdes são tão nocivos quanto os produzidos a partir do petróleo.

Uma vez em uso, no entanto, os biopolímeros superaram os polímeros tradicionais por suas características benéficas ao meio ambiente. Por exemplo, o plástico derivado de açúcar produzido pela NatureWorks deixou a sexta posição na avaliação de ciclo de vida para se tornar o material com maior conformidade com os padrões de concepção/projeto verde. Por outro lado, o onipresente polipropileno (PP), amplamente utilizado em embalagens, é o plástico cuja produção é mais “limpa”, porém despencou para a nona posição como material sustentável.

O interessante é que os pesquisadores descobriram que o biopolietileno tereftalato (hibrido petróleo-vegetal), ou B-PET, combina os problemas causados pela agricultura com a teimosia estrutural do plástico tradicional, sendo nocivo durante a produção (12º lugar) e o uso (8º lugar).

Landis continuará o projeto agora submetendo os polímeros a uma avaliação de ciclo de vida total (full LCA), a qual determinará também o impacto ambiental dos polímeros durante o uso até seu eventual descarte.

Revista Environmental Science & Technology

Existem invenções que jamais deveriam deixar o laboratório, como é o caso do plástico feito de comida.

O impacto de se plantar alimento para fabricar plástico ou biocombustível é muito grande, tanto para o planeta quanto para a humanidade. O perigo para a segurança alimentar global é imenso, em um planeta que está chegando a 7 bilhões de almas no meio deste ano, das quais, mais de 1 bilhão não tem alimento em seu prato e não tem água potável para saciar sua sede.

Enquanto isso os capitalistas selvagens, as máfias do plástico não estão preocupadas com a sobrevivência da humanidade, querem o lucro imediato, não importando a poluição que causem, os recursos naturais que roubam dos humanos que ainda nem nasceram.

Nos diga qual o sentido de se usar terra fértil e água potável para plantar alimentos e depois roubar estes alimentos da humanidade para transformar em embalagens que serão utilizadas por no máximo meia hora. Não faz sentido nenhum, é insensato, é maluco, é criminoso.

Lembre-se de qualquer alimento que contenha amido é uma potencial matéria prima para fabricação de plástico de comida e as principais fontes são batata, mandioca, milho, arroz, trigo … você acha que a máfia do plástico está preocupada com a alta dos alimentos devido ao desvio destes alimentos para fabricação de plástico? Acha que eles serão solidários ao verem cada vez mais faltar alimento por causa do desvio deste alimento para seu lucro? Não, não e não.

Só depende de você, consumidor, fazer com que o plástico de comida suma da face da terra. Você, consumidor, define o que é fabricado ou não. Ao recusar um produto você forçará o fabricante a não fabricá-lo mais, porque ele não terá para quem vender e não terá lucro.

Não utilize plástico de comida,  boicote os supermercadistas que estão aderindo a esta prática criminosa, que é matar de fome o a humanidade ao roubar comida para fazer plástico.

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