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Polêmica envolve os plásticos

O Globo de 02 de fevereiro de 2009

O consumidor que busca informações sobre plásticos oxi-biodegradáveis encontra um campo polêmico. No Brasil, fabricantes têm à disposição três opções de aditivos que dariam ao plástico a propriedade de se fragmentar em contato com oxigênio e ser consumido por microorganismos. Mas não há consenso científico sobre eles, nem certificação oficial. Alguns especialistas os defendem como forma de diminuir o tempo de vida dos plásticos no meio ambiente de 500 para dois ou três anos. Outros negam a existência de um plástico realmente oxi-biodegradável.

O aditivo para oxibiodegradação mais usado aqui é o inglês d2w, vendido a 170 fábricas pela RES Brasil. Segundo a empresa, testes em universidades mostraram que os plásticos com d2w se degradam e não são tóxicos. Em sua pesquisa na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, o engenheiro químico Telmo Ojeda comprovou que plásticos com esse aditivo se degradam em até dois anos depois de expostos ao sol e o dobro do tempo se isso não ocorre.

— É uma degradação cem vezes mais rápida que a dos plásticos comuns. Se sobra resíduo, é do aditivo, que pode ser manganês, ferro ou cobalto, que são micronutrientes do solo — garante Ojeda.

São mais de 180 fábricas que produzem plástico oxi-biodegradável D2W no país e este ano queremos chegar na marca das 500 fábricas produzindo o plástico de ciclo de vida curto ecologicamente correto.

São até agora 25 testes nacionais, sem contar as dezenas de teses, testes e laudos internacionais que atestam a biodegradabilidade e segurança, inclusive para contato com alimentos.

Já são muitas as cidades e estados que sancionaram nossa lei de obrigatoriedade de uso deste plástico de ciclo de vida curta ambientalmente correto que só aprovaram a lei por conta destes laudos de entidades reconhecidas nacional e internacionalmente.

Um fabricante que usa o d2w em sacos de lixo é a Polibag.

Segundo o gerente comercial Ricardo Signori, apesar de o produto ficar 10% mais caro que o comum, há muitos consumidores para eles, até em redes populares de mercados.

— Supermercadistas ainda resistem, mas os consumidores compram. Hoje, 40% da nossa produção é oxibiodegradável — constata Signori.

No Paraná por exemplo, hoje o valor da sacola de uso único oxi-biodegradável D2W para o grande supermercadista é o mesmo que o valor da sacola de plástico eterno, por conta do grande volume consumido, pois já em 2007 o consumo mensal dos supermercadistas do estado era de 1 bilhão e 200 milhões de sacolas que ficavam 500 anos poluindo o mundo e agora isso acabou, graças à tecnologia de plástico de ciclo de vida curto D2W.

A FUNVERDE, organização não-governamental paranaense que defende sacolas retornáveis, indica sacos com o aditivo d2w, cujo nome aparece numa gota nos rótulos, como alternativa.

— Sacos plásticos compõem 10% do lixo nos aterros, cada brasileiro descarta 66 deles por mês. Os oxi-biodegradáveis são uma opção até as pessoas passarem a só usar sacolas retornáveis — defende Ana Domingues, instituidora da Funverde.

O próprio diretor-superintendente da RES Brasil, Eduardo Van Roost, sabe que essa não é a solução ideal, mas a considera como “medida de segurança para a natureza”:

— Nossa proposta é reduzir o lixo abandonado no meio ambiente que polui rios e mares — explica Van Roost.

Graças ao plástico oxi-biodegradável D2W nós pudemos iniciar nosso projeto de desplastificação do planeta, em 2005, por isso defendemos esta tecnologia com todas as nossas forças, pois ele é o instrumento ideal para nosso projeto e nossa garantia são os laudos, que sempre que pedimos a empresa corre atrás para dirimir nossas dúvidas.

Para a sacola de supermercado ou de compras, aquela sacola de uso único a solução final é a sacola retornável mas a utilidade do plástico oxi-biodegradável D2W não terá desaparecido, muito pelo contrário, ele continuará sendo a solução ideal , mas agora, para outros tipos de plástico.

Você sabia que 20% de todo o lixo é composto de plásticos? Desse total, metade é de sacolas plásticas, isto é, 10% de todo o lixo jogado nos aterros e lixões é composto de sacolas plásticas, que agora, graças à mãe terra e ao plástico oxi-biodegradável D2W, muitos estados e cidades, mesmo ainda não tendo banido as sacolas, já não ficarão por séculos com esta poluição, mas voltemos aos outros plásticos.

Imagine você de manhã, na hora do café, você acaba de tomar um iogurte, come a última fatia do pão de forma besuntada com o último restinho da margarina e para acompanhar aquele cafezinho com os últimos pingos de leite da garrafa plástica, ou então você está inspirado para fazer aquele sanduiche e você raspa a última porção do fundo da embalagem plástica da maionese, pega duas bandejas de isopor, uma delas com a última fatia de presunto e a outra com as duas últimas fatias de queijo, tira a alface da sua embalagem de plástico perfurado cônico, rasga o plástico flexível das bandejas de isopor que tem o tomate e o pepino para o sanduiche e como você quer exagerar um pouquinho, espreme a embalagem da mostarda e do catchup que também acabam na preparação deste sanduiche e para beber você quer tomar um suco de goiaba de tetrapak que também acaba, só dá para encher meio copo. É acho que está na hora de você voltar ao mercado porque acabou tudo, não tem mais nada para a próxima refeição.

Não, o texto não está fora do contexto, só queremos explicar o porque da extrema importância do plástico de ciclo de vida curto no nosso dia a dia. Você acha justa e perfeita a quantidade de resíduos plásticos que você gerou durante uma refeição? multiplique isto pelos quase 200 milhões de habitantes do país. Para você é só jogar as embalagens fora e algum elfo irá desmaterializar este lixo todo, afinal, tenho certeza de que você nunca visitou um lixão ou um aterro. Vamos acabar com sua crença na fada dos dentes, no coelhinho da páscoa e, pasme, no papai noel.

Revelação do milênio, você sabia que todo este lixo que você gerou ficará por mais de 500 anos nos lixões? Você sabia que a taxa de reciclagem não chega a 1% no país? Você sabia que seus descendentes mais lingínquos irão xingar você séculos depois de você ter virado pó, porque você não se preocupou com o lixo que estava legando para eles?

Oras, sejamos pois responsáveis, afinal, qual é a lógica de você tomar um potinho de lactobacilos vivos em um gole só e depois jogar este potinho de plástico no lixo para ficar eternamente lá? Já existe o plástico de ciclo de vida curto, que aproxima o ciclo de vida da embalagem ao ciclo de vida do produto, isto é pensar sustentavelmente, isto é tomar para si a responsabilidade para com o futuro da humanidade.

Lembre-se, depois que um terreno foi destinado para jogar lixo não tem mais volta, não dá mais para plantar cenoura, alface, morango neste terreno, ele está contaminado para sempre, por isso estamos iniciando o segundo estágio do projeto de desplastificação planetária, que é o uso do plástico de ciclo de vida curto oxi-biodegradável em embalagens de contato com produtos e alimentos.

Outro aditivo, o canadense TDPA, é usado, por exemplo, na linha oxi-biodegradável DoverRoll de sacos de lixo e para fezes de cães, produzida pela Engetech. O engenheiro químico Gabriel Medeiros, gerente industrial da fábrica em São João de Meriti, Baixada Fluminense, apresenta laudos mostrando que o aditivo não é tóxico e atende às normas da Sociedade Americana para Testes e Materiais. Expostos ao ambiente, os sacos ficariam quebradiços em 30 dias e bem fragmentados em três meses, virando dióxido de carbono e água.

— Conhecemos várias técnicas muito lentas ou caras, até conseguirmos lançar, há quatro anos, o primeiro saco de lixo biodegradável no país, cujas vendam significam 9% da produção — conta Gabriel.

O sucesso de vendas explica-se não só pela consciência ambiental, mas pelo preço.

Como não foi preciso mudar máquinas na Engetech, sendo apenas tomados cuidados para o produto não sofrer ação de luz e calor, os sacos oxibiodegradáveis ficaram só 5% mais caros. A certificação apresentada por eles é a americana, porque não há normas no Brasil para oxi-biodegradáveis.

Não apoiamos a tecnologia de oxi-biodegradabilidade da EPI ou da WILLOW RIDGE, porque, em 2005 convocamos as 3 empresas que comercializavam as 3 tecnologias para uma reunião para explicar e iniciar o projeto, mas só a RES BRASIL, que representa a D2W compareceu e trouxe consigo todos os laudos internacionais e ao longo dos anos, vem nos fornecendo todos os laudos nacionais para termos confiança no projeto.

Estes dois outros, EPI e WILLOW RIDGE não deram a menor bola e inclusive há pouco tempo a WILLOW entrou em contato conosco e disse que não tem laboratório competente para fazer os testes no país, então tá. A EPI nem isso fez.

Falaremos mais sobre isto em outros posts, tenham certeza, mas aos clientes e fabricantes, se vocês forem procurados por estas duas empresas, saibam pois que não apoiamos estas duas outras tecnologias, não confiamos nelas, pois se recusaram a nos fornecer os laudos que comprovassem sua eficácia, sua segurança ambiental, nossa logo não estará em embalagem fabricada por eles enquanto eles não provarem que o planeta está seguro com sua tecnologia, mas como dissemos, voltaremos a isto em outros posts.

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) já lançou duas normas sobre produtos biodegradáveis, mas nada sobre os “oxi”.— Não há tecnologia comprovada sobre oxi-biodegradação.

Isso faz até com que muitos descartem tais plásticos de qualquer maneira, prejudicando a reciclagem — alerta Paulo Dacolina, diretor-superintendente do Instituto Nacional do Plástico, que participou da norma da ABNT.

De onde este idiota do paulo do morro tirou esta idéia de que as pessoas irão jogar os plásticos oxi-biodegradáveis de qualquer maneira? Quem é porco já é e já joga hoje no ambiente, quem não joga certamente não ficará deseducado só porque ele disse. Mas é claro, ele está defendendo as petromáfias, tá certo. Só que ele não fala nada da responsabilidade dos fabricantes de plástico, nada dos projetos deles e das petromáfias de desplastificar o planeta.

Ah, perai, é porque eles não tem projeto nenhum, CEM% lucro, ZERO% de responsabilidade ambiental, esta é a máxima das petromáfias e dos seus asseclas.

Universidades brasileiras estão sendo procuradas para instalar um laboratório que certifique sacolas biodegradáveis, que teriam como base produtos naturais, como o milho. A direção da Universidade Mackenzie, em São Paulo, estuda essa possibilidade. Professor de lá, o engenheiro de materiais Guilhermino Fechine fez testes com plásticos vendidos no país como oxi-biodegradáveis e garante que eles não se degradam:

— Esses plásticos se fragmentam e viram pó composto em boa parte por metais pesados, não consumido por microorganismos, condição necessária para ser considerado biodegradável. Na verdade é muito difícil tornar um plástico normal em biodegradável por conta da estrutura química do plástico em si.

Quanto a este cara do Mackenzie, leia nosso post de ontem sobre esta anta, este servo do lado escuro da força, este inimigo da humanidade que manipulou os testes para destruir nosso projeto.

Veja como este cara é um completo imbecil. Será que quando uma pessoa faminta pedir um prato de comida par este cara ele irá dar uma sacola feita de milho, mandioca, cana, batata? Porque é simplesmente isto que é uma sacola feita de amido, é roubar comida da boca dos famintos para a comodidade do consumidor, é roubar recursos naturais dos seres do amanhã para fazer sacolinhas que serão utilizadas por no máximo meia hora.

Dá para confiar num pesquisador que não pensa? Esse além de servo do mal, é o especialista na asa esquerda da borboleta amarela de Sumatra. Pense cara, plástico de comida é um crime contra a humanidade.

O Ministério do Meio Ambiente também não tem estudos conclusivos sobre o ciclo de vida dos plásticos oxi-biodegradáveis.

Segundo o diretor de Qualidade Ambiental na Indústria da Secretaria de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental (SMCQ), Rudolf de Noronha, são apenas acompanhados os estudos realizados e entregues por empresas com plásticos feitos dos mais diversos produtos, mas não haveria nada de conclusivo nos resultados. Diante disso, ele sugere:

— O consumidor com preocupação ambiental deve gerar menos detritos possíveis e preferir sacolas reutilizáveis. Quando compramos qualquer coisa na rua, por menor que seja, vem junto um plástico. Devemos resistir.

Rudolf  está certo em usarmos somente sacolas retornáveis, mas, e quanto aos outros plásticos, que são de uso único mas que embalam produtos e alimentos?

Estamos fazendo nossa parte, faça também a sua, recicle, use sacolas retornáveis ou só compre onde houver plástico oxi-biodegradável D2W. Mudar o mundo é fácil, é só dar o primeiro passo.

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