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Projeto Mata Ciliar FUNVERDE – 04 de agosto de 2007 – sábado

Esta semana recebemos como doação 78 dúzias de bambus para estaquear as árvores plantadas no Córrego Nazaré.

Estaqueamos a quadra toda e ainda sobraram 49 dúzias que utilizaremos no segundo terreno da prefeitura, o que medimos a semana passada para plantar semana que vem.

Só que agora, como temos bambus, vamos plantar junto com a árvore, não teremos que fazer buraco depois.

O Kistner, um amigo nosso engajado na causa fez cinco marretas utilizando madeira de demolição, umas perobas que iam para o lixo.

Além de baratas – custo zero – utilizamos o R do reutilizar.

Ele fez até o local de pegar no torno.

O pessoal chegando – inclusive 20 novos estagiários – e preenchendo as fichas de inscrição, tirando fotos para o crachá, assinando ficha de presença.

Na semana que vem teremos mais estagiários, é que as aulas iniciaram ontem e quase ninguém compareceu.

Aviso aos navegantes, SÓ ACEITAREMOS ESTAGIÁRIOS ATÉ O ÚLTIMO SÁBADO DO MÊS DE AGOSTO, depois disso só no próximo semestre.

Ensinando método de amarrio de estaca para os novos estagiários.

2 barbantes de 50 cm cada.

Primeiro amarrio a 20 cm do chão, segundo imediatamente antes da primeira bifurcação.

Barbante de algodão, para que apodreça e não machuque a árvore.

Amarrio em 8 com 2 dedos de distância para dar espaço para a árvore se movimentar com o vento e se o barbante não quebrar antes dela ficar um pouco mais grossa, não irá estrangular o tronco.

Imagine o 8 deitado passa um lado na estaca gira e outro lado na árvore.

Vou filmar na próxima vez e postar.

As árvores ainda sem estaqueamento, não dá destaque no cenário e quando o mato crescer corre-se o perigo do roçador confundir a árvore com o mato e cortar na hora da roçada.

Fazendo ponta no bambu para facilitar o trabalho.

Mão na massa, estaqueando.

O Leandro transportando os bambus para o local de estaqueamento.

Sem preconceito, meninos e meninas fazendo o mesmo serviço.

Tá bom, vá, as meninas não vão fazer ponta no bambu usando machadinha ou facão.

Eis porque preferimos estaquear no momento do plantio, neste caso a estaca ficou longe demais porque foi fincada agora.

Só os mais altos batem a estaca porque alguns bambus vieram muito grandes.

O Elias, que tem todas as ferramentas, até as que não conheço foi em casa e buscou essa peça que perfura até o chão mais compactado.

Trouxe também uma machadinha que dá um banho no facão para fazer ponta no bambu.

Notem o chapéu, vamos comprar para todos, pena que ele não comprou em Maringá, porque esse protege rosto, pescoço, coisa da roça mesmo.

É uma peça de caminhão adaptada, feita ponta, que com um golpe perfura o local para o bambu.

Esse Elias é engenhoso.

Veja como o estaqueamento dá uma outra cara ao plantio.

As meninas – e um marmanjo – não aguentaram, porque realmente o trabalho é pesado.

Acabado o serviço, hora de conversar sobre tudo que for ambiental, qualquer um pode conduzir a conversa final, que hoje girou em torno do óleo de cozinha usado.

Trabalho acabado, semana que vem levar as 49 dúzias de bambu para o outro lado do rio para o plantio e só voltar neste local para regar em caso de falta chuva e roçar no verão.

Diga se não muda a aparência de um local?

Imagine este local daqui a cinco anos, com sua floresta fechada, com muitas árvores frutíferas para atração da avifauna e dos moradores locais.

Não precisa nem imaginar, daqui a cinco anos tiraremos fotos para comprar com hoje.

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