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A poluição causada pelas embalagens long neck e a lei 333/09

As embalagens de cerveja tipo long neck ou one way, são consideradas hoje, um dos mais problemáticos resíduos gerados no mundo, pois após o consumo da bebida, são simplesmente descartadas, ou seja, o material é tratado como lixo, ocupando espaço do destino final.

A embalagem do tipo “long neck” ou “one way” (somente uma via) é fabricada para atender aos interesses das indústrias vidreiras e as indústrias envasadoras de bebidas, visando a competitividade entre as embalagens, especificamente entre o alumínio e o vidro sem pensar nas conseqüências da poluição causada ao meio ambiente, comprometendo a qualidade de vida e a segurança de todos.

Para deixar este tipo de embalagem competitiva junto ao alumínio, a indústria vidreira retirou alguns componentes químicos que davam certo peso à embalagem, ficando comprometida a sua resistência, não permitindo o retorno para um segundo envase, ou seja, ela só vai ao consumidor não retornando para ser reutilizada, passando a ser um problema ambiental, já que é descartada no lixo.

Para constatar o problema ambiental que é gerado por este tipo de garrafa, basta ir a um local onde existiu uma festa que as garrafas estarão por todo local. Como facilmente as quebramos, os cacos de vidro podem se tornar uma arma em caso de briga entre os jovens que as consomem largamente.

Se existisse o interesse da indústria em reciclar estas garrafas, ela poderia voltar para a cadeia produtiva, mas as indústrias, principalmente as cervejeiras, desde a introdução dessa embalagem no Brasil em 1993, sequer propuseram ações e incentivos visando a logística reversa (retorno) dessas embalagens para que as mesmas voltassem à cadeia produtiva. Nunca respeitaram Lei Federal 6.938/81, que trata sobre a responsabilidade solidária com relação às embalagens de seus produtos pós-consumo ou mesmo a Lei 11445/2007.

As garras tipo long neck, geralmente utilizadas em embalagem de cerveja, com capacidade para 300 ml, representam cerca de 50% do volume total de bebidas comercializadas em postos de gasolina. As indústrias dizem que este volume não chega a 5% das vendas. Se o volume é insignificante como dizem, então por que não substituí-las? As latas de alumínio ficam com 26% e o restante são as garrafas retornáveis de 600ml.

O material utilizado na fabricação desse tipo de garrafa long neck, que leva cerca de 5.000 anos para sua decomposição, não permite a sua reutilização, ou seja, a embalagem não é retornável, e assim, após a utilização do produto, são jogadas no lixo e levadas aos lixões ou aterros sanitários, ocasionando poluição ambiental e ocupando espaço nesses depósitos que poderiam ser utilizados por materiais orgânicos de rápida decomposição.

Vale salientar que tal medida, ao ser colocada em prática, vai reduzir significativamente a agressão ao meio ambiente no território paranaense, e não deve prejudicar os fabricantes da bebida, pois outros materiais poderão ser utilizados no seu envase, como é o caso do vidro retornável que pode ser reutilizável e reciclável, ou alumínio, 100% reciclável. Vale lembrar que o vidro é 100% reciclável e pode ser infinitamente reaproveitado.

Outro fato que desmerece esse tipo de embalagem e mostra seu potencial anti meio ambiente é a rejeição por parte dos carrinheiros, cooperativas ou associações em coletar as mesmas, pois esta embalagem tem um valor insignificante, e que não compensa o esforço para carregá-las. Elas são vendidas como cacos de vidro e o valor pago pelo quilo no Brasil em julho de 2009 é de R$ 0,05.

O problema é transferido mais uma vez para os municípios que deverão de alguma forma solucionar mais uma vez essas questões sem o auxílio das indústrias responsáveis por esses passivos ambientais.

As indústrias ficam com o bônus e não dividem seus lucros.

Deixam o ônus totalmente para os municípios, que por muitas vezes assumem integralmente esses passivos e são processados por não apresentarem soluções ambientalmente corretas.

É preciso evitar que esse tipo de embalagem ou qualquer outra que não seja sustentável na sua logística reversa seja comercializada no Paraná e posteriormente, no Brasil e no mundo, protegendo assim o nosso meio ambiente.

A utilização de outras embalagens como de vidro e latas de alumínio, geram emprego e renda aos recicladores, através de cooperativas, assegurando fonte de receita complementar.

Quando você for beber cerveja, recuse long neck, dê preferência à garrafa de vidro retornável, ou, se for inevitável, use lata de alumínio, que tem mais de 95% de taxa de reciclagem no país.

Você pode fazer sua parte para aprovar a lei 333/09, que proíbe a long neck sem sair da frente do computador, ajude o planeta e as futuras gerações. Basta mandar a mensagem abaixo para todos os deputados estaduais do estado do Paraná, para incentivá-los a votar SIM na lei 333/09.

 Use sua rede de contatos e solicite para que também ajudem a limpar o Paraná da poluição causada pelas long neck. Mesmo se você não residir no estado do Paraná, nos ajude, afinal, todos moramos no mesmo planeta.

Sugira aos seus deputados em seu estado e seu país para proporem a mesma lei, afinal, a poluição causada pelas long neck e one way é um problema mundial.

Todos juntos podemos mudar o futuro da humanidade neste planeta.

Assunto do email: aprovação do projeto de lei 333/09

Excelentíssimo Senhor Deputado Estadual,

Queremos que o senhor vote a favor do projeto de lei nº 333/09, para que a lei seja aprovada e a long neck seja banida deste estado, pois não é uma embalagem ambientalmente correta. 

Veja o porque no link abaixo.

http://funverde.wordpress.com/2009/07/25/a-poluicao-causada-pelas-embalagens-long-neck-e-a-lei-33309/

Seu voto abrirá caminho para que outros estados sigam o exemplo, até que esta embalagem suma do planeta, para sempre.

Atenciosamente,

Coloque aqui seu nome.

traiano@pr.gov.br; ademirbier@alep.pr.gov.br; alexandrecuri@alep.pr.gov.br; anibelli@alep.pr.gov.br; antoniobelinati@alep.pr.gov.br; artagaojunior@alep.pr.gov.br; augustinhozucchi@alep.pr.gov.br; betipavin@alep.pr.gov.br; quintana@pr.gov.br; cheida@cheida.com.br; chiconoroeste@alep.pr.gov.br; cidaborghetti@pr.gov.br; cleitonkielse@alep.pr.gov.br; drbatista@alep.pr.gov.br; dobrandino@gmail.com; douglasfabricio@alep.pr.gov.br; durval@durvalamaral.com.br; duiliogenari@alep.pr.gov.br; strapass@alep.pr.gov.br; eliorusch@alep.pr.gov.br; dep.welter@pr.gov.br; fabiocamargo@alep.pr.gov.br; felipelucas@alep.pr.gov.br; fernandoscanavaca@alep.pr.gov.br; franciscobuhrer@alep.pr.gov.br; jocelitocanto@alep.pr.gov.br; jonasguimaraes@alep.pr.gov.br; lucianarafagnin@alep.pr.gov.br; luizaccorsi@alep.pr.gov.br; luizcarlosmartins@alep.pr.gov.br; luizromanelli@alep.pr.gov.br; litro@alep.pr.gov.br; luiznishimori@alep.pr.gov.br; marcelorangel@marcelorangel.com.br; marioroque@alep.pr.gov.br; mauromoraes@alep.pr.gov.br; miltinhopupio@alep.pr.gov.br; neivo@neivoberaldin.com.br; nelsonjustus@alep.pr.gov.br; nmoura@pr.gov.br; neyleprevost@alep.pr.gov.br; osmarbertoldi@alep.pr.gov.br; pastoredson@pastoredson.com.br; pedroivo@alep.pr.gov.br; plautomiro@alep.pr.gov.br; professorlemos@alep.pr.gov.br; contato@periclesdemello.com.br; contato@renipereira.com.br; rosanedopv@alep.pr.gov.br; stephanesjunior@alep.pr.gov.br; tadeuveneri@alep.pr.gov.br; teruokato@alep.pr.gov.br; deputadorossoni@uol.com.br; waldyr@waldyrpugliesi.com.br

Este Post tem 22 Comentários

  1. Tudo que for possível de implantarmos agora, quanto a poluição do meio ambiente, deverá ser despendido muitos
    esforços. Para que as gerações futuras possam viver com
    saúde.

  2. ola sou biologa e moro em registro no vale do ribeira, eu estou ha 6 anos aqui em registro, vim de lucianópolis, regiao de bauru.
    E morando aqui em lugar onde se encontra uma das maiores partes do que restou da mata atlantica, e vejo um descaso muito grande para com o meio ambiente. E tambem o problema aqui não é só com o meio ambiente e também com a pobreza, com a falta bde emprego, falta de cultura para as comunidades carentes, a saude publica tambem é um descaso com a sociedade, no pronto socorro eu mesma ja vi cenas de descaso que da vontade de chorar. Aqui não existe solução para a comunidade, e eu sou uma pessoa extremamente preocupada tanto com o meio ambiente, e com as pessoas. Eu acredito que a solução para a região mais pobre do estado de sp, seja o turismo, algo que não é nenhum pouco aproveitado pelos orgãos competentes.
    Pra se ter uma idéia existe um rio que se chama carapiranga é um rio originado dentro das mata daqui e a mais ou menos um km do rio se encontra o lixão da cidade, fizeram o lixão no meio da vegetação mais bonita da cidade e proximo de um rio que antigamente as pessoas contam que dava muito peixe, hoje não serve nem para o banho, pois causa manchas na pele. Isso é só um pouco do que a realidade do vale do ribeira uma região esquecida pelo governo estadual, governo federal, criança esperança, entre muitos projetos sociais, aqui não existe nada, acredito que é porque é uma região que arrecada pouco imposto, pq não tem grandes industria nada.
    Preciso de ajuda. Porque quero muito mudar o quadro dessa região já que é uma regiao onde tem q se preservar ao maximo o meio ambiente e usar a natureza para melhorar a situação de extrema pobreza das comunidades carentes, peço que voces me enviem sugestoes de como começar, porque é dificil fazer isso sozinha.

    Obrigado.

  3. Gostaria de ser uma colaboradora em produzir sacola retornável. Pode ser via cooperativa, associação.ongs. SOU SOCIOAMBIEMTALISTA aqui em PORTO VELHO, SINTO-ME SÓ. GOSTARIA DE RECEBER CAPACITAÇÃO E ASSISTIR O FIM DAS SACOLAS PLASTICAS.
    SEI QUE DEVERIA SER POLITICA PUBLICA OBRIGATORIA.

  4. Achei o site de voces porque estava procurando sacolas retornaveis para colocar na nossa pousada que fica em Jericoacoara/CE.
    O site de voces é muito legal e traz varias informações uteis. Onde eu fiquei sabendo que long neck nao é descartavel.
    Parabens pelo trabalho!

    Abraços,
    Eliane Costa

  5. ola sou estudante e gastaria de lhes parabenizar pela iniciativa de criar um site em nome do meio ambiente .a intenção é lovavelonde tdos juntos podemos trabalhar e melhorar esta situaçãoque vem se alastrandoem tdo mundo.

  6. 28/10/2009 gostaria de saber se a funverde poderia plantar mata nativa na beira do corrego onde eu moro no jd paris onde esta passando o contorno a errozao esta levando tuso tem um cidadao desmatando pr prantar

  7. ninguém é melhor que nós todos juntos,faço ciências boilógicas,ajudo o meio ambiente no que ele precisar afinal quem realmente precisa de ajuda somos nós

  8. ninguém é melhor que nós todos juntos,faço ciências biológicas,ajudo o meio ambiente no que ele precisar afinal quem realmente precisa de ajuda somos nós

  9. Mandei o email aqui, porém retornou uma mensagem automática falando que ele não foi entregue a uns 5 endereços daquela lista. Foi só comigo? Espero que não dê o mesmo erro pra todos.

  10. Mandei email para meus amigos a respeito do assunto, mas acho que a população, em geral, deva ser melhor informada a respeito desse problema.

    1. Me chamo clayton,sou nascindo no interior de Minas Gerais desde criança tive contato com a natureza e sempre fui muito curioso
      E a devastaçao que o homem causa a ela é de tamanha brutalidade.
      E se tratando de meio ambiente o homem nunca vai abrir mão de de seus desejos pessoais para zelar do nosso planeta
      E quando alguem esta em um barzinho ou na balada por que ele se importaria com danos ao meio ambiente?
      Mas a terra ja esta mostrando todo seu sistema de defeza contra nós e temos que ter conciência disto se atacamos o planeta ele nos devolve de forma agressiva.

  11. souestudante do curso gestao ambiental …….decidi procurar um meio correto que deve ser dado para as embalagens das long nek já que trabalho em um posto de combustível e não concordo em as mesmas serem depositadas no lixo como se fosse um material qualquer reciclável

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