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Garrafas de água biodegradáveis d2w

 

 

Usados em sacolas de supermercados, aditivos que aceleram a degradação do plástico também ganham espaço em embalagens de água mineral

O acordo entre a Associação Paulista de Supermercados (APAS), a prefeitura e o governo de São Paulo para acabar com a distribuição gratuita de sacolas plásticas em grandes redes de supermercados colocou as alternativas biodegradáveis a esse tipo de embalagem em evidência.

Para não deixar o cliente literamente na mão, a ideia inicial das grandes redes de varejo é vender sacolas biodegradáveis por R$ 0,19 cada.

Baseada em aditivos que aceleram a deterioração do plástico, a tecnologia de biodegradação também é conhecida em outros segmentos do mercado de embalagens. Incluindo o de garrafas de água mineral. Na Costa Rica, a marca local Aqua Healthy adotou garrafa, rótulo e tampas produzidos com aditivos biodegradáveis para plásticos.

A tecnologia usada pela marca costa-riquenha é o d2w. Segundo a RES Brasil, empresa que representa esse produto no mercado brasileiro, embalagens plásticas contendo o aditivo decompõem de forma total e segura. O d2w é fabricado pela companhia inglesa Symphony.

Eduardo Van Roost, presidente da RES Brasil, ressalta que o uso do d2w é indicado para bebidas não carbonatadas, ou seja, sem gás. De acordo com o executivo, o aditivo já possui o parecer da ANVISA, União Europeia e FDA para uso na produção de embalagens para contato com alimentos, cosméticos e medicamentos.

Fonte – Revista Água e Vida

Plásticos de uso único correspondem a 80% de todo o plástico fabricado.

Plásticos de uso único são usados em no máximo 6 meses e depois abandonados na natureza para durarem centenas de anos.

As sacolas plásticas de uso único – aquelas que demoram 1 segundo para serem produzidas, são utilizadas por meia hora e depois descartadas para poluírem o planeta por cinco séculos – são só o início do problema gigantesco a ser resolvido ainda nesta década, se não quisermos morar em montanhas de lixo no futuro.

Para as sacolas plásticas de uso único só tem uma solução, o banimento, ou seja, cobrar muito caro por elas para o consumidor deixar de comprar e passar a usar a sacola retornável, pois ela representam 10% de todo o lixo gerado diariamente e 50% de todo plástico de uso único.

Quanto aos outros plásticos de uso único, a começar pelas garrafas pet e garrafas de água, estas devem ser biodegradáveis para aproximar o ciclo de vida da embalagem ao ciclo de vida do produto.

Mas temos também a maioria das embalagens atuais que são de uso único e são de plástico, do frasco de xampu ao copo de iogurte, do saco de arroz à embalagem de picolé. É só pensar em embalagem de uso único que você se lembrará de algum plástico.

Isso em um país em que menos de 10% das cidades tem reciclagem, em que menos de 20% das cidades tem aterros, isto é, a maioria das cidades jogam seu lixo a céu aberto, em lixões e novamente, poderíamos escrever até cansar sobre os problemas de logística reversa, destinação pós consumo…

Por tudo isso é que embalagens de uso único devem ser biodegradáveis, para não ficarem de herança para nossos mais longínquos descendentes.

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