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Vence prazo e empresários são obrigados a mudar

ActionPixs (Maruko)

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Acabou o prazo estipulado pelo Ministério Público do Paraná para as empresas trocarem as sacolas plásticas pelas oxibiodegradáveis. Por causa da mudança, empresários se reuniram hoje (06) pela manhã na Acic, quando o representante da ONG Uru apresentou as opções de sacolas.

No entanto, a reunião gerou polêmica, pois os empresários argumentam que o MP deu um prazo muito curto para a adaptação. Também alegam que as sacolas são mais caras e que ainda não foi comprovada a eficácia do produto na decomposição rápida no meio ambiente, como sugerem alguns ambientalistas.

Prazo curto onde? Já faz dois anos que o MP está pedindo uma solução, então faz dois anos e 15 dias, desde quando isto é prazo pequeno para os comerciantes resolverem o problema de plastificação do planeta que eles causam?

Dos empresários participantes na reunião nenhum é a favor da mudança, mas não há como ir contra a determinação judicial, portanto eles decidiram que aos poucos vão começar a usar as oxibiodegradáveis.

“Só no Paraná temos esse problema grave que ninguém tem a solução, não conhecemos o produto oxibiodegradável, mas temos que cumprir a determinação. Esse material é caro porque é importado e custa mais de 50 reais o quilo; além do mais entendemos que é prejudicial ao meio ambiente, mas até que tudo mude no Paraná nós somos obrigados a acatar”, argumentou o fabricante de sacolas plásticas, Sérgio Terres.

Como assim só no nosso estado? No mundo inteiro está acontecendo este movimento para acabar com as malditas sacolas plásticas convencionais e ele diz que é só no Paraná?

Conhecemos sim o produto oxibiodegradável, temos dezenas de laudos interncionais e mais de 20 laudos nacionais comprovando a eficácia e segurança do produto, inclusive para contato direto com alimentos.

Não é caro não senhor, o plástico fábricado com aditivo oxibiodegradável não chega a custar 5% a mais do que o plástico convencional atualmente. O senhor fala que o aditivo custa mais de 50 Reais o quilo, mas quantos quilos de plástico o senhor fabrica com este aditivo, e quanto o senhor ganha com este plástico fabricado? Já respondendo, um quilo do aditivo permite transformar em plástico oxibiodegradável 100 quilos de plástico, pois ele é usado à concentração de 1% no plástico convencional, não alterando em nada a produção normal do plástico, mas com a vantagem de este plástico com ciclo de vida útil programado não demorar mais 500 anos para se degradar e em 18 meses este plástico já terá se transformado em água, biomassa e pequena quantidade de CO2.

Com que base científica este fabricante diz entender que é prejudicial ao meio ambiente? Entendo que ele quer dizer que o plástico oxibiodegradável, que se decompõe em 18 meses é mais prejudicial que o plástico que ele fabrica, que fica mais de 500 anos poluindo nosso planeta. Será ele um pesquisador, um cientista? Ele tem algum laudo que comprova que o plástico convencional não faz mal ao planeta? NAO, é claro que não, pois sabemos que o plástico oxibiodegradável é o plástico que causa menos impacto ao planeta.

Ele diz, que ainda bem que é só no Paraná, leia, assista, ouça a mídia e você vai ver que é no Brasil inteiro que está acontecendo a revolução das sacolas.

A mudança já ocorreu, você apenas tem que se adaptar para contribuir com a preservação do planeta. Quem não se adaptar terá que para de vender plástico no Paraná, porque o próximo passo vai ser multar quem fabrica plástico convencional no estado.

E tem mais, logo logo, ele não vai ter mais mercado no país inteiro e vai ter que mudar de ramo, porque estão aparecendo leis e decretos de obrigatoriedade de uso do plastico oxibiodegradável no primeiro e no segundo setor no Brasil inteiro, com a ajuda da FUNVERDE, que em 2004 resolveu dar um basta na plastificação do planeta e em 2005 encontrou a solução e junto com o governo do estado e do ministério público, está resolvendo o problema da plástificação, primeiro do Paraná e depois do Brasil.

Até mesmo o ambientalista Antônio Falkembak não tem certeza do bem causado pela sacola oxibiodegradável, mas argumenta que é o primeiro passo.

“Essa medida é para atender a sugestão do MP, pois as empresas precisavam dar uma solução para essas embalagens. O estado todo está se adequando e isso é o mais recomendável para o momento, vamos ter que abraçar essa idéia até que consigamos comprovar que não é o melhor caminho”, explicou.

O senhor Falkembak pode entrar em contato com a FUNVERDE a qualquer momento, para disponibilizarmos os laudos comprovando a eficácia e segurança ambiental da tecnologia escolhida pela FUNVERDE como uma parte da solução para o problema das sacolas no país.

A FUNVERDE não apoia e jamais apoiará plásticos biodegradáveis fabricados a partir de alimentos pois com a explosão populacional planetária, estamos entrando em uma crise mundial de alimentos e de água, e portanto somos enfáticos em dizer que solo fértil e água potável devem ser utilizados exclusivamente para plantio de alimentos para a humanidade, não devemos jamais usar recursos naturais tão preciosos para fazer sacola que é usada no máximo por meia hora e depois já perdeu sua utilidade.

Os mercadistas já estão usando a nova sacola e os empresários a partir do momento que forem notificados pelo MP têm o prazo de 15 dias para apresentar uma solução. O que foi acordado no encontro de hoje é que o departamento jurídico da Acic vai estudar a lei de concessões do lixo, mas que não há como deixar de usar a oxiobiodegradável.

Há sim, use sacolas retornáveis que é a solução ideal. Ou então pare de oferecer sacolas para seus clientes. Soluções óbvias, que podem ser aplicadas de imediato.

A sacola oxibiodegradável é a metade do caminho, porque a luz no fim do túnel está em banir sacolas de uso único de qualquer material e voltarmos a utilizar as retornáveis, que é o caminho mais lógico.

Afinal, por que usar sacolas de uso único? Preguiça, acomodação, falta de amor ao planeta sãos as respostas a esta pergunta.

Será que você não tem a capacidade de levar sua sacola para fazer compras? Será que você não tem amor aos seus descendentes para fazer este ato de respeito às futuras gerações? Se a resposta for não, então para você os rigores da lei.

“Nem o empresário e nem a sacola são os vilões do meio ambiente, até porque a sacola representa menos de 3% dos resíduos de lixo. Agora, a indicação é que conforme forem acabando as sacolas convencionais, que as empresas comecem a usar oxiobiodegradável”, sugere.

Os empresários, o consumidor e as sacolas são sim os vilões da história, porque as sacolas representam 10% dos resíduos gerados diariamente e ficam 500 anos para contar história.

E não tem isso de estoque não, se você tiver uma tonelada de sacolas, pode distribuir sim, desde que colete uma tonelada de sacolas usadas.

Vamos agir como uma familia planetária, porque a sacola que você distribui em seu comércio irá entupir bueiros, matar animais que consomem estas sacolas, poluir rios e mares, dos quais você bebe água – os rios é claro – e matar os peixes que você come – dos rios e mares.

Causa e consequência senhores comerciantes, não se finjam de inocentes porque nenhum de nós, produtores, vajeristas ou consumidores somos inocentes, somos nós que estamos poluindo e destruindo planeta para as próximas gerações.

Não é inocente nem a pessoa que aceita a sacolinha ao terminar a compra, que deveria ver se ela é oxibiodegradável e se não for, denunciar ao órgão competente para o comerciante ser multado ou então ser uma pessoa consciente e levar sua própria sacola e se negar a utilizar a sacola do comerciante.

Ou então, se a compra for pequena – fala sério, é uma pouca vergonha na cara pegar sacola em videolocadora, fármácia e ao fazer pequenas compras, afinal, tem mão para que e bolsos para que?

E se for mulher, com esta moda de big bag, dá para carregar até uma geladeira dentro das bolsas, então porque não colocar as compras pequenas dentro delas?

O que as impede de levar sacolas retornáveis dentro de suas bolsas? Vale a mesma resposta anterior, preguiça, acomodação, falta de amor ao próximo e ao planeta.

Novamente, temos que professar o orgulho que sentimos do nosso governador Requião, do nosso secretário de meio ambiente estadual Rasca Rodrigues e do coordenador estadual de resíduos Dudas, que está descendo a lenha nos poluidores – em forma de multa, é claro, nada de violência física no nosso Paraná -, do instituto ambiental do estado que está multando estes poluidores criminosos e principalmente do nosso procurador do meio ambiente Doutor Saint Clair, que não tem medo de aplicar a lei, doa a quem doer para resolver o problema dos resíduos sólidos do estado.

Parabéns a todos vocês, vocês são um exemplo para os outros estados e vocês nos enchem de esperança, com a ajuda de vocês certamente nossos descendentes herdarão um planeta melhor para viver.

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